O nome Drosophila melanogaster significa “amante do orvalho de barriga escura”, do grego drosos (“orvalho”), philos (“que gosta”), e melas + gaster (“barriga escura”). Essa pequena mosquinha é apaixonada por frutas maduras e fermentadas, qualquer banana esquecida já vira uma festa para elas!
Ela mede cerca de 3 mm e é um dos organismos mais estudados na ciência. Isso porque cresce rápido, se reproduz muito e tem um genoma bem conhecido. Foi graças a essa mosquinha que os cientistas descobriram diversos princípios da genética. Apesar de pequenininha, ela é uma “superestrela da biologia”.
Além disso, a Drosophila tem um ciclo de vida relâmpago: em poucos dias ela passa de ovo para larva, depois para pupa e finalmente para adulto. Isso permite que os cientistas observem várias gerações em pouco tempo, perfeito para estudar como genes são passados dos pais para os filhos.
Outra curiosidade é que a Drosophila possui olhos vermelhos enormes, que ajudaram os geneticistas a identificar mutações famosas, como moscas de olhos brancos, asas enrugadas ou corpos de outras cores. Cada mudança serviu como pista para entender como os genes funcionam.
Apesar de ser uma mosquinha tão simples, ela compartilha com os humanos cerca de 60% dos genes relacionados a doenças! Por isso, ela é usada para estudar desde comportamento até envelhecimento, sono, visão e até doenças neurológicas.
E tem mais: a Drosophila é tão importante na ciência que já ganhou até “prêmios simbólicos”, como aparições em livros, jogos e charges científicas. Em laboratórios do mundo inteiro, ela vive em pequenos frascos com uma mistura de banana, fermento e açúcar, praticamente um “buffet de luxo” para ela!