A ordem Coleoptera é a maior de todas — são milhares e milhares de espécies! Aqui encontramos os besouros e as joaninhas, insetos conhecidos por terem um tipo especial de “capa dura” chamada élitro. Essa capa protege suas asas verdadeiras, que ficam escondidas por baixo. Essa proteção ajuda os coleópteros a viverem em quase todos os lugares do planeta e a se defenderem de perigos. Eles também têm funções importantes na natureza: Alguns são predadores e ajudam a controlar pragas; Outros são decompositores, limpando o ambiente ao comer restos de plantas e animais; Alguns até ajudam na polinização; E há espécies que podem ser pragas agrícolas. As larvas e adultos de muitas espécies reciclam nutrientes, deixando o solo mais saudável. 🌱
O nome Harmonia axyridis vem do grego harmonía (“harmonia”) e do latim axyridis (“brilhante como ácido”), referência à intensa coloração das asas. Conhecida como joaninha-asiática, essa espécie ganhou fama por seu visual vibrante: ela pode ser vermelha, laranja ou amarela, com pintinhas pretas, como se fosse um “confete vivo”! Originária da Ásia, foi levada a vários países como aliada no combate aos pulgões, pois uma única joaninha consegue devorar dezenas deles por dia.
Ela é pequena, mas poderosa: tem cerca de 7 mm e um apetite voraz, sendo considerada um excelente controle biológico. Uma curiosidade é que a joaninha-asiática pode liberar um cheirinho azedo quando se sente ameaçada, como forma de espantar predadores. Apesar de tão simpática, tornou-se uma espécie invasora em muitos lugares, competindo com joaninhas nativas, um exemplo perfeito de como até insetos fofos podem causar impacto ambiental quando mudam de país.
O nome Lampyris noctiluca significa literalmente “lâmpada da noite”, vindo do latim lampyris (“brilhar”) e noctiluca (“luar”). Os famosos vaga-lumes são verdadeiros “pisca-piscas da natureza”, produzindo luz por meio da bioluminescência. Essa luz não queima e quase não gasta energia, é uma espécie de “lanterna sustentável” criada pela própria natureza!
A luz dos vaga-lumes é usada para comunicação: cada espécie tem um “código luminoso” próprio, como se fosse um sinal secreto. As fêmeas dessa espécie parecem pequenas lagartas luminosas e costumam brilhar em noites quentes para atrair parceiros. Uma curiosidade é que a luz produzida é 100% eficiente, muito mais eficiente do que qualquer lâmpada criada pelo ser humano. Os vaga-lumes preferem ambientes úmidos, com muitas plantas e pouco contato com luz artificial, pois a poluição luminosa dificulta sua comunicação.
O nome Dynastes hercules vem do grego dynastés (“poderoso governante”) e do herói mitológico Hércules, famoso por sua força descomunal, uma homenagem mais do que justa! Esse besouro gigante, um dos maiores do planeta, pode ultrapassar 17 centímetros, graças ao enorme chifre presente nos machos. É como se fosse o “super-herói dos besouros”.
Ele vive principalmente nas florestas tropicais da América Central e do Sul, sendo encontrado inclusive na Amazônia. Seu corpo muda de cor dependendo da umidade: quando seco, fica amarelo-oliva; quando molhado, torna-se escuro, como se tivesse um “modo camaleão”. Apesar do tamanho impressionante, o besouro Hércules é inofensivo e se alimenta principalmente de frutas caídas no chão da floresta. Suas larvas podem pesar mais de 100 gramas, sendo chamadas de “gigantes gentis”.
Abaixo, uma galeria de fotos das espécies mencionadas acima.
